Eu sou barão na Bahia
Que sorria um dia
Para você, meu bem
Meu escritório é na Lapinha
Porque nem só de Dinha
Eu vivo, meu bem.
Venha comigo
Todo domingo
Se banhar no Porto
Hein, mostrar que não namoro um avião
Mas um completo aeroporto.
Eu sou indigente na Bahia
Tenho contigo um caso de dia
E de noite uma paixão que arrepia
Quero-te perto, meu bem
E por ti tudo faria
Quero ser seu eterno “ninguém”.
Caminhe comigo,
Todo santo domingo
Tomar banho no Porto
Mostrar que não namoro um avião
Hein, mas um só meu aeroporto.
Passei estes últimos meses viajando por parte do Brasil e quero ver mais! Vi muita coisa e senti muita coisa, também! Me apaixonei e me odiei repentinamente, que nem eu mesmo sei. Já me sinto velho com apenas 23 anos!
São os tempos? A vontade é de chorar ou morrer de rir. A vontade é de jogar tudo para os ares e correr por ai. Coisa bem típica de outras gerações, não é mesmo?
Na verdade, é coisa típica de qualquer coração suprimido. Dizer que “não” seria sucumbir ao plágio de uma espécie de homem que não sente e não existe! Eu sinto e sou homem por causa disso. Quero arrisca mais por essas coisas!
Quando voltei para casa, após esta última viagem para Recife, percebi que não posso ficar aqui parado. Merda, o mundo é grande! Conheci pessoas de todo o Brasil, gente do Acre (ele existe), Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Paraíba, Piauí… e soube que há mais histórias e estórias por traz das TVs e mídias sociais virtuais. Verbos e sorrisos saudosos de uma geração que não sabe para onde vai, não sabe se pensa no futuro ou se joga tudo agora. Tudo isso em poucos dias!
Eu me sinto velho. O mundo vai acabar em 2012? Deixa eu viver um pouco mais! Isso tudo é grande, esse Brasil é maior ainda! Quero ir para o Sul, Oeste, Além Mar, partir do Marco Zero e ir ao Norte sem direção!
Sei que isso não é algo novo, mas Quero ficar mais jovem e mudar o que veio antes!
*Mais um poeminha dos tempos em que tava aprendendo… Não tinha a data em que foi feito – tão pouco me lembro -, mas fica, ai, como registro dos verbos. 🙂 Boa segunda pra vocês.