Eu vivo, meu bem

Eu sou barão na Bahia
Que sorria um dia
Para você, meu bem
Meu escritório é na Lapinha
Porque nem só de Dinha
Eu vivo, meu bem.

Venha comigo
Todo domingo
Se banhar no Porto
Hein, mostrar que não namoro um avião
Mas um completo aeroporto.

Eu sou indigente na Bahia
Tenho contigo um caso de dia
E de noite uma paixão que arrepia
Quero-te perto, meu bem
E por ti tudo faria
Quero ser seu eterno “ninguém”.

Caminhe comigo,
Todo santo domingo
Tomar banho no Porto
Mostrar que não namoro um avião
Hein, mas um só meu aeroporto.

hoje não é segunda-feira

perdi a paixão que me tirava do caminho
E agora, carinho?
Que me falta pra cair no amor?
Não tenho paciência pra tanto cair e dor

É que hoje não é segunda-feira
É que hoje eu não tenho medo de parar
É que hoje eu vou buscar
O amor, a paixão, perder o medo de falar besteira!

É tanto tempo em um mês
Que um ano juntinho faz falta de vez
Pra saber, como devo fazer?
Pra cair no amor eu devo ficar ou correr?

Mas, hoje não é segunda-feira
Mas hoje penso em parar
É que hoje vou te buscar
amor, paixão, me fala um monte de besteira..

ah, tudo isso é como o vento: vem lindo e uniforme

Mas é, se você ver
não fico te olhando quando você dorme
na verdade, fico sonhando o mesmo sonho que você

Agora vai ser diferente de antes? (“Eu nasci há 25 anos atrás”)

Passei estes últimos meses viajando por parte do Brasil e quero ver mais! Vi muita coisa e senti muita coisa, também! Me apaixonei e me odiei repentinamente, que nem eu mesmo sei. Já me sinto velho com apenas 23 anos!

São os tempos? A vontade é de chorar ou morrer de rir. A vontade é de jogar tudo para os ares e correr por ai. Coisa bem típica de outras gerações, não é mesmo?

Na verdade, é coisa típica de qualquer coração suprimido. Dizer que “não” seria sucumbir ao plágio de uma espécie de homem que não sente e não existe! Eu sinto e sou homem por causa disso. Quero arrisca mais por essas coisas!

Quando voltei para casa, após esta última viagem para Recife, percebi que não posso ficar aqui parado. Merda, o mundo é grande! Conheci pessoas de todo o Brasil, gente do Acre (ele existe), Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Paraíba, Piauí… e soube que há mais histórias e estórias por traz das TVs e mídias sociais virtuais. Verbos e sorrisos saudosos de uma geração que não sabe para onde vai, não sabe se pensa no futuro ou se joga tudo agora. Tudo isso em poucos dias!

Eu me sinto velho. O mundo vai acabar em 2012? Deixa eu viver um pouco mais! Isso tudo é grande, esse Brasil é maior ainda! Quero ir para o Sul, Oeste, Além Mar, partir do Marco Zero e ir ao Norte sem direção!

Sei que isso não é algo novo, mas Quero ficar mais jovem e mudar o que veio antes!

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ps: Os domingos com o Senna eram bem mais legais!

Sapatilhas vermelhas

Ah, sapatilhas vermelhas

que caminham por perto de mim

e me derrubam por não querer

ah, me faz dormir nas telhas!

 

Eu que ando descalço

contigo por perto

meu sangue fica com esperança

ah, eu não faço o que faço

 

O que eu quero é trocar o pulmão e o ar

que corre por dentro de mim

porque você não vem pra cá?

bem assim, bem devagar…

 

Sapatinhos vermelhos que se seguram assim

me diz uma coisa só

que me calo e me recolho pra perto

bem a tempo do seu coração dizer “oi” pra mim!

Poema Nº 01*

Há tantas violentas coisas

Que só uma me faz temer

Há coisas tantas que não quero pra mim

Mas, só uma me faz querer

Não vou lhe beijar só por beijar

Não tente me perguntar porque

Eu vou fugir se insistir

Mas, depois, vou voltar…

Sempre no mesmo lugar

Vou tentar te ver onde estiver

Não farei questão de dificuldades

Quem manda em mim é meu desejo por lhe olhar

Minha cabeça não cansa de te ver

Meu coração não cansa de te sentir

Não me canso de ser feliz

É que tudo isso em mim é feito pra você

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*Mais um poeminha dos tempos em que tava aprendendo… Não tinha a data em que foi feito – tão pouco me lembro -, mas fica, ai, como registro dos verbos.  🙂 Boa segunda pra vocês.