you know…

essa minha voz grave não me permite
cantar músicas doces sobre mim
para você, meu amor
Mas, eu tento mesmo assim

não é isso que vai
me fazer parar e desistir
de tudo que sei que posso ser
e posso por nós dois fazer

meu refrão é curto
por que quero ir
direto ao ponto
é tempo de irmos além

you know…

meu violão não está acostumado
a soar para você
ele tem medo de errar (um nota ou outra)
parece comigo quando te vê

you know…

é que me acostumei a olhar
para só você
e te abraçar forte
é só assim que consigo viver

não me deixe mais cantar
por favor, pegue minhas mãos, amor
me diga que sabe o que quero dizer
me diga, sim, por favor

é que me peguei a olhar
todo dia só para você
e que só sei te abraçar forte
é só assim que consigo entender…

you know…

não me deixe parar
por favor, pegue minha mão, amor
me diga que sabe o que quero dizer
me diga, sim, por favor

Monza Caolho ( ou menta não é colírio)

moises costa pinto caolhoEm certo ponto do ano passado (2013) mudei as fotos de capa do meu Facebook para esta. Foi apenas uma brincadeira com algo sério que aconteceu com uma pessoa muito importante pra mim. Foi algo para nós dois rirmos. E rimos. Fica aqui, então, para constar para a história que menta não é colírio. 😉

 

Eu vivo, meu bem

Eu sou barão na Bahia
Que sorria um dia
Para você, meu bem
Meu escritório é na Lapinha
Porque nem só de Dinha
Eu vivo, meu bem.

Venha comigo
Todo domingo
Se banhar no Porto
Hein, mostrar que não namoro um avião
Mas um completo aeroporto.

Eu sou indigente na Bahia
Tenho contigo um caso de dia
E de noite uma paixão que arrepia
Quero-te perto, meu bem
E por ti tudo faria
Quero ser seu eterno “ninguém”.

Caminhe comigo,
Todo santo domingo
Tomar banho no Porto
Mostrar que não namoro um avião
Hein, mas um só meu aeroporto.

Se eu não pedir mais

Oh, ela vai chegar.

Se eu não pedir mais

Ela vai pensar o quão bom pode ser

De toda sorte, sou capaz.

 

De olhar por entre seus olhos

Fugir do meu próprio feudo

E sorrir pra todos os lados

Não ficar como criança tendo tanto medo.

 

Não tenho certeza

Quando ela vai chegar

O cheiro que se espalha

Vem anunciar!

 

É uma nuvem de calor

Que ela trás para perto de mim

Meu coração queima por dentro toda vez…

Ela derrete este gelo até o fim.

 

Ela é mais que um pequeno sonho

Ela me traz beijos tão fortes que nem sei descrever

Ela é minha magia e única paz

Minha única razão para ter sorte e escrever.

He

Você disse que sim

Agora aguenta essa porra

Que daqui eu não saio sem pegar ninguém

Fica frio, cara, e bebe outra ‘lora’

 

”So much more…” toca no teto

Foda-se se você não acha graça

Mas, agora eu vou gritar no seu ouvido, com licença

“He come around na praça”

 

Canta essa Charlie

Rebola que o rock é sujo

Mas tenho certeza que você sabe esse refrão

Não briga na pista, porra, que eu não sou seu escudo

 

A praça está sem luz

A sua rua é um perigo, brother

É dia em São Tomé de Paripe City

Calma, quem é tubarão nunca se explode

 

Não é assim que se resolve

É sangue demais para minhas mãos

Vou deixar você pensar merda

Pois ela está olhando pra mim, irnão

 

Eu vou dançar com aquele vestido

Fique ai sem festa

É direito seu não ficar de pé

Então… seus problemas não estão na minha testa.

vida de link

Vida de link é uma promiscuidade só, passa pela mão de todos os encurtadores e mídias sociais do mundo! Depois sempre vai prestar conta aos QRCodes!

Pra quê, afinal? Pra ser clicado, usado e jogado em um bookmark qualquer, longe dos favoritos?

Vida de link é foda!

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Texto dedicado aos links que lutam por nós todos os dias e que nunca lembramos. 

Fernando Pessoa e Eu

Você, Fernando Pessoa,  me disse que “o essencial da arte é exprimir; o que se exprime não interessa”. Mas, ai, eu pergunto, querido companheiro, e quando se tem mais que “arte” envolvido no meio da coisa? O que devo exprimir? E isso não terá valor também? E por acaso terei que esconder meus sentimentos se outros o fazem por medo? E se eu não querer isso? E se meu objetivo é o resultado, a coisa “exprimida” e não o processo? E se não me interessar o contexto e eu só querer sentir, fruir o que terei no final da arte, sem ligar para mais nada? E se, em síntese, Fernando Pessoa, eu querer ser apenas feliz e arriscar abdicar do essencial da arte?

Mas, com medo pergunto também, e se esse resultado dela, a “arte”, ficar tentando se esconder de mim?  Querendo esconder dos meus olhos o que leio com o resto, meu coração? Vou ter que aceitar o que você disse?

Ouso dizer-lhe que não vou cair por terra ou desistir, querido amigo, mesmo que insista em tentar-me desviar da verdadeira arte: a arte que não busca ser essencialmente arte.