Sabe aqueles dias que tudo conspira para uma coisa, mas você tentar evitá-las de todas as formas possíveis? Não, não foi um dia, mas este final de semana todo! Começou na sexta-feira e cá estou, em pleno domingo, tentando explicar, não para você, car@ leitor, mas, para mim mesmo. Já tentei de tudo, mas o ócio não me deixa!
Já cheguei a escrever textos e mais textos sobre minhas paixões terrenas: a caatinga, os pássaros, os humanos, meus sonhos… Meu desejo e quase certeza que um dia poderei voar. Levantar voou e subir sem preocupações.
As preocupações. Elas, ou ela – sem explicações surgem e pimba: me atacam com rajadas daquilo que ataca todo mundo que está só: saudade.
Se me lembro bem, estamos em uma época de incertezas, e talvez de conflitos (Afeganistão, Iraque, Africa – só para citar alguns) que tem potencial de desgraça. Mas, sinceramente – luto muito para não cair nesse abismo, o que, às vezes, parece impossível para este mortal – minhas desgraças, pateticamente, parecem maior que o mundo.
Quando fecho meus olhos vejo uma cor sobre o mundo.
Azul! O azul do mundo.
O azul é incolor quando se tem nas mãos a água que provem a cor. Veja, o ar também é incolor, mas ao dia tudo é azul, no céu.
Ah, já estou viajando.
Mas, neste post rápido e sem sentido em um blog de um cara que pretende “mudar o mundo ou morrer tentando”, o que quero dizer é que, afinal de contas, eu queria ser feliz, também.
– Como? Tudo o que você quer está em outro lugar, rapaz, conforme-se!
– Eu sei, mas, um dia eu aprendo.
– Cuidado para não ficar louco.
– Mais louco que estou, não dá! Já perdi uma partida que não joguei. Agora me restam os sonhos de uma vida que terei que encarar sozinho, em breve…
– Hum, cuidado!
– Terei cuidado. Boa tarde.
– Boa.