Prefiro as palavras sem fim

Gosto de escrever coisa que não entendo…

Preferencialmente quando surgem naturalmente

Quando é espontâneo e aparece aos poucos

Até tomar forma e sentir que estou vendo

 

Palavras são coisas irreais

São uma espécie de software projetado no espaço físico humano

É bem diferente da fala, em si

Gritar e chorar são coisas naturais

 

Não sabe-se bem o quê e como

Mas, é bem claro que faz-se bem escrever

E escrever coisas sem nexo melhor ainda =)

Claro, às vezes, dá sono!

 

Mas, é bem melhor assim.

Estou convencido que períodos longos demais não dão liga

E é melhor correr das vírgulas e pontos

Prefiro as palavras sem fim.

 

Pra fechar este pequeno texto grande demais

Fico esperando uma resposta dos leitores

Espero que acreditem no que escrevo

Espero que não me achem estranho, mais estranho que o texto que se faz.

Os números de 2010

Os duendes das estatísticas do WordPress.com analisaram o desempenho deste blog em 2010 e apresentam-lhe aqui um resumo de alto nível da saúde do seu blog:

Healthy blog!

O Blog-Health-o-Meter™ indica: Este blog está em brasa!.

Números apetitosos

Imagem de destaque

Um Boeing 747-400 transporta 416 passageiros. Este blog foi visitado cerca de 3,000 vezes em 2010. Ou seja, cerca de 7 747s cheios.

In 2010, there were 60 new posts, growing the total archive of this blog to 80 posts. Fez upload de 7 imagens, ocupando um total de 4mb.

The most popular post that day was Renata.

De onde vieram?

Os sites que mais tráfego lhe enviaram em 2010 foram twitter.com, facebook.com, orkut.com.br, alphainventions.com e search.conduit.com

Alguns visitantes vieram dos motores de busca, sobretudo por mundo, sonho, budapeste, marciano e marvin marciano

Atracções em 2010

Estes são os artigos e páginas mais visitados em 2010.

1

Renata dezembro, 2010
1 comentário

2

Caros amigos marcianos janeiro, 2010

3

“Ao meio dia, pesquei uma piaba! Oras, peixes também morrem!” abril, 2010
2 comentários

4

Uma mensagem agosto, 2009

5

Meu amor de Budapeste setembro, 2009

Pois não sou poeta

Eu não sou poeta!

eu me movo

com certas palavras e cores

do mundo grande sem profetas

 

Que os campos têm provavelmente mais flores

Eu ainda não vi nenhum dia

Nada que me fizesse perder a esperança que se aproxima

de uns certos simples rumores

 

Coisas que dizem meu coração

coisas para qual eu temia ver e queria,

com certeza, poder inventar uma palavras para isso

mas, como dizem, não sou poeta então.

 

Carro que me leva não me trás se quiser

e é hora de chover para poder pisar na poça

e ficar te esperando sozinho

te esperando para ver o que vou te dizer de pé

 

Para algo mais eu fico só olhando

coração agradece se toco meu próprio peito

Sentir felicidade não é coisa de quem escreve

é coisa de quem lê outra face pensando

 

Se não dá para ver a noite impede crer

eu simplesmente finjo não temer nada

pois, é claro, eu quero ver o abrir do dia

E pintar quadros com Sol e sua letra de nome tecer

 

Pois se noites longas não durmo bem

Durmas por este que dizem poeta não ser

Poeta finge muito bem, eu não

Só ligue para quem de longe vem

 

Que assim me aquieto com te ver

Pois não sou poeta

Sou outra coisa que quero pra mim

Sou aquele que vai escrever e dizer “você”: você!